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GAECO PRENDE 20 POR JOGO DO BICHO EM MS E CITA PLANOS DE FAMÍLIA RAZUK

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 26 de nov.
  • 2 min de leitura
Rafael, Jorge e Neno, em pé; Roberto Razuk, sentado. (Foto: Reprodução, Redes Sociais)
Rafael, Jorge e Neno, em pé; Roberto Razuk, sentado. (Foto: Reprodução, Redes Sociais)

Quarta fase da Operação Successione desmantela esquema com ramificações internacionais e planos de expansão para Goiás, envolvendo deputado estadual.


CAMPO GRANDE, 26 de Novembro de 2025 – O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) deflagrou a quarta fase da Operação Successione, que resultou no cumprimento de 20 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão contra uma organização criminosa que explora o jogo do bicho no estado.


As investigações do GAECO apontam que o clã Razuk, baseado em Dourados, não apenas controlava as operações ilegais, mas tinha planos de expansão internacional e para o estado vizinho, Goiás.


A Estrutura da Organização Criminosa


A denúncia cita o deputado estadual Neno Razuk (PL) como o líder do esquema, que buscava ocupar o vácuo deixado pela família Name na capital após a Operação Omertà (2019). O pai do deputado, o empresário e ex-deputado federal Roberto Razuk, antigo chefe da operação na região sul, ainda exerceria grande influência.


A organização contava com uma estrutura complexa que incluía:

  • Inovação: Outros filhos de Roberto Razuk, Jorge e Rafael, teriam levado as apostas para a internet (sites de bets).

  • Forças de Segurança: O grupo contava com a participação de policiais militares como gerentes.

  • Intimidação: A organização criminosa buscava "eliminar a concorrência" e "tomar os territórios operados pelos grupos rivais", o que a juíza da decisão aponta como gerador de uma "guerra entre as organizações criminosas" que pode levar a crimes graves, como homicídio qualificado.


Apesar dos 20 mandados de prisão cumpridos (incluindo o chefe de gabinete de Neno Razuk e sargentos da PM), apenas Roberto Razuk conseguiu, inicialmente, a prisão domiciliar.


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