top of page
você muito bem (2).png
você muito bem (2).png

MINISTÉRIO PÚBLICO REABRE POLÊMICA SOBRE “BALNEÁRIO DA SUZANO” EM RIBAS DO RIO PARDO

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 24 de nov.
  • 2 min de leitura
Ativação da fábrica de Ribas do Rio Pardo forçou a desativação do balneário de Ribas e agora a Suzano precisa construir outro
Ativação da fábrica de Ribas do Rio Pardo forçou a desativação do balneário de Ribas e agora a Suzano precisa construir outro

Ministério Público retoma investigação sobre suposto conluio e omissão do Imasul para favorecer a Suzano na construção de novo balneário municipal.


CAMPO GRANDE/RIBAS DO RIO PARDO, 24 de Novembro de 2025 – O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) decidiu desarquivar a investigação sobre a polêmica envolvendo o balneário municipal de Ribas do Rio Pardo. A decisão do procurador Gerardo Eriberto de Morais anula o arquivamento anterior e ordena que a promotoria retome a apuração de supostas ilegalidades na construção do novo balneário, desativado após a instalação da fábrica de celulose da Suzano.


A retomada da investigação atende a denúncias que apontam para um suposto conluio entre autoridades públicas e omissão do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para favorecer a proposta apresentada pela Suzano para a nova área de lazer.


O Caso e o Compromisso da Suzano


O balneário original, no Córrego Mantena, foi desativado por estar na Área de Influência Direta da nova fábrica de celulose, inaugurada há 16 meses. A Suzano assumiu o compromisso de construir uma nova estrutura para a comunidade.


A polêmica gira em torno da escolha da Fazenda Paraíso do Sul como local para o novo balneário. As proprietárias do imóvel denunciam que a Prefeitura desapropriou parte do terreno por um valor muito abaixo do mercado (cerca de R$ 33 mil por hectare, contra uma oferta anterior da Suzano de R$ 170 mil por hectare) e que houve falhas no licenciamento ambiental concedido pelo Imasul.


As fazendeiras alegam que o Córrego Engano, local escolhido, pode secar na estiagem, inviabilizando o futuro lago. Além disso, a denúncia aponta que o projeto foi subestimado para um público de 100 pessoas, quando o antigo balneário recebia muito mais, o que exigiria um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) mais detalhado.


Resposta da Empresa


Apesar da investigação do MPMS, a Suzano informou em nota que está dando andamento aos procedimentos. A empresa iniciou a licitação para contratar a empresa que executará as obras e prevê que a empresa seja definida no primeiro trimestre de 2026, com início imediato das obras para coincidir com o período de seca.


Revisado por Fábio Sanches

Comentários


bottom of page
google-site-verification: google4a972b81c6e55585.html