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PANTANAL DE FORA DO PACOTE FINAL DA COP30 ACENDE ALERTA EM MS

  • Foto do escritor: Fabio Sanches
    Fabio Sanches
  • 24 de nov.
  • 2 min de leitura
Com o relevo plano, áreas alagadas são comuns no Pantanal.
Com o relevo plano, áreas alagadas são comuns no Pantanal.

Apesar da ausência de menção direta no “Pacote de Belém”, ambientalistas de Mato Grosso do Sul veem avanços na articulação e no debate sobre manejo do fogo.


BELÉM/CAMPO GRANDE, 24 de Novembro de 2025 – O maior bioma alagado do planeta, o Pantanal, ficou de fora do texto final do Pacote de Belém da COP30. A ausência de uma menção direta ao bioma ou às áreas úmidas no documento oficial, aprovado por 195 países, frustrou parte das expectativas da delegação sul-mato-grossense que esteve em Belém (PA).


No entanto, representantes de organizações como o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) e a SOS Pantanal afirmam que a conferência, realizada no Brasil, gerou avanços importantes que beneficiam indiretamente o bioma.


Conquistas e Lacunas


O presidente do IHP, coronel Ângelo Rabelo, avaliou que, apesar da lacuna, a COP30 entregou um “mapa do caminho” para a sustentabilidade. A ausência do Pantanal no texto final, contudo, é um alerta que demonstra a longa jornada necessária para garantir o reconhecimento das áreas úmidas no acordo climático global.


O ambientalista Gustavo Figueiroa, da SOS Pantanal, destacou que o principal avanço global para o bioma foi o acordo de mais de 70 países sobre o manejo integrado do fogo.


"O manejo do fogo está diretamente ligado à realidade pantaneira, que tem sofrido com grandes incêndios nos últimos anos. Isso faz parte da agenda de adaptação e mitigação e está tomando escala global", afirmou Figueiroa.

Protagonismo da Delegação de MS


A delegação pantaneira demonstrou uma força inédita, atuando em unidade na Blue Zone. Houve a entrega de cartas em defesa das áreas úmidas para autoridades, como a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a Primeira-Dama, Janja Lula da Silva.


A expectativa dos ambientalistas agora é que essa articulação e o protagonismo das instituições de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso plantem a semente para que, na próxima COP, o reconhecimento das áreas úmidas seja garantido no documento final, assegurando prioridade nas decisões de financiamento e proteção climática.


Revisado por Fábio Sanches

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